Forasteiro
Estou sozinho. Foi a verdade que achei.
Depois de viajar por tantos lugares e conhecer tantas pessoas percebo que sou o último de mim mesmo.
Não existe um lugar que eu possa chamar de lar, nada, nem ninguém capaz de me encontrar.
Eu não sei quem eu sou. Talvez nunca vá saber.
Já não tenho família, nem pessoas que possam dividir comigo segredos tão assombrosos.
Tudo me perde o sentido.
Já não sei o que faço, nem o porque de estar fazendo.
Eu posso te curar, mas adoeço cada dia mais.
Sempre gostei de acreditar que minha grande missão era descobrir de onde vim, porque somente assim poderia saber quem hoje eu sou. Nada encontrei.
Minhas atitudes e talentos não foram presentinhos dado pela divindade, mas porque eu os possuo?
Já não sei em que usa-los, é responsabilidade demais.
Neste mundo podre, me entedio facilmente, nada aqui é novidade.
As coisas nascem e morrem com tamanha velocidade que acabam nunca conseguindo de fato atrair minha atenção.
Agonia é o que me resta.
Sabendo que o tempo esta passando e ainda não achei meu caminho.
Talvez eu tenha medo. Medo de descobrir minha verdadeira origem.
Medo de que possa ser bem pior do que pensei. Medo do que está por vir.
Me dizem que pra que exista um herói é necessário que aja um vilão, e o que temo de verdade é pensar que no meu caso o vilão pode residir dentro do próprio herói.
2 Comente aqui:
com sua permissao, gostaria de pegar emprestado esse texto para colocar no meu perfil, e em seguida repostá-lo em meu blog.
faço minha a singularidade e peculiaridade de cada palavra posta nessa citação compensada de sentimentos confusos e tao vocíferos.
to exagerando no rebuscamento e no formalismo né garotão?!
mas eu vou sim, nao é nada mentira, pq me sinto tambem, um alienigena dentro de minha propria casa.
Me impressiono cada vez mais com os seus textos. Se eu fosse rica patrocinava você com todos esses textos maravilhosos, rs. Que continue assim, cada vez melhor. Parabéns!
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