Penitência
Aquele toque implorado,
Foi de longe minha dádiva.
Bem aqui, eu lhe imploro.
Rescrevendo a história trágica.
Estiquei em sacrifício,
o meu pulso pecador.
Vamos logo, tenho pressa,
Já não temo mais a dor.
Dois ferrões esbranquiçados,
Perfuravam minha pele.
Dor lacerante, prazerosa,
Vamos pare, não me vele.
Já não tinha tanta graça,
Ansiava pelo fogo.
Nada sinto em tal couraça.
Não previa o desafogo.
Acordei, estava bem.
No meu pulso, a dormência.
Nem mais vivo, nem tão morto.
Começara a penitência.
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Escreves muito bem, e sei que já ouvistes esse elogio muitas vezes. Mas reforço, porque gosto muito do que leio. Continue assim, muita inspiração pra ti. *-* Beijo!
Imaginava que iria gostar do blog, mas não tanto. Gostei muito dos dois textos, principalmente do "Perecível". Não me cansarei de te dar parabéns pelos belos textos =)
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