Marcos Clark. Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Janus


É engraçado como tudo se perde tão facilmente.
Ninguém disse que seria fácil dizer Adeus, virar as costas e seguir adiante.
Realmente não está sendo.
E mesmo sabendo disso tu insiste nessa mania de transformar em pó aquilo que um dia
nos trouxe tanta alegria.

Posso dizer com convicção que deixar você foi a decisão mais difícil da minha vida,
Simplesmente pelo fato de eu não querer deixa-la jamais.
Eu queria que aquilo tudo fosse eterno.
Tu me conhece tão bem e insiste em me machucar...
Sabe, as coisas que tu fazes me dão uma certeza tão dolorosa de ter feito a escolha certa...
Eu realmente queria conseguir me arrepender de ter feito isso, mas não consigo.
As vezes chego até a agradecer ter conseguido enfim concluir essa história tão batida e enrugada.

Lacrando essa história me sinto livre.
Livre de uma forma que não seria com você, porque essa sua aparência tendenciosa aprisiona e acaricia qualquer ego que seja tão maltratado quanto o meu.
O brilho de tua beleza é tão esplendoroso que acaba nos aprisionando de uma forma que fica difícil ver esse teu lado egoísta e cruel.
E eu já tive tanta esperança...

Acredite ou não, eu já não penso mais na praia, não penso na noite perdida que passei em claro chorando sua displicência.
Eu penso apenas nas possibilidades que hoje não existem mais.
Não me assusta saber que tu voltou a cometer os erros grosseiros que inúmeras vezes tive de perdoar no passado.
Me assusta mesmo é saber que pouca coisa que tu possa fazer agora iria conseguir me surpreender,
Tu é fraca, previsível e estupidamente covarde.

Agora quero apenas a paz que eu tinha antes de você chegar.
Não que eu não estivesse em paz com você, eu estava, mas era uma paz incerta, existia aquele medo latente de que tua parte feia pudesse gritar mais forte que a razão.
Quero voltar ao começo;
Quero não ter mais de chegar ao limite toda vez que tu faz algo que possa magoar;
Quero a liberdade de reagir sem medo de ferir quem eu amo.
Quero não me importar, não sentir, não te amar.
Te amar me dói muito, Ariel.
Dói de tal forma que se me perguntassem nesse momento o que sinto por ti eu não saberia responder.

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