Marcos Clark. Tecnologia do Blogger.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

P.D.A.


Você finge tão bem.
Me escapa a capacidade de fazer-te sensível.
Me privo o masoquismo de tentar-me aproximar. Teu fel é perigoso, cheira forte. Tu me afronta, criando repulsa.
Tua indiferença auto-destrutiva é nauseante, contagia.
Estou triste, insensível, e tu nem nota.
Congratule-se da ciência de me ter. Congratule a certeza do querer.
Deserção desertora.
Eu queria o teu colo, tu me aponta o sofá.
Queria o calor, e sinto o frio.
Me nego o direito de querer-te ainda mais.
Patife, eu te quis, tu bem sabes.
Te quis incoerente, um quê sem sentido, sem razão pra querer.
Cadê você aí? É tarde. Já não me encontras mais aqui.

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Yuri disse...

à espera da brisa que traga com ela o perfume da unica que merece meu amor.
à espera daquela que se fará merecedora desse posso confuso de sentimentos divinos e profanos que sou.

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